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Território
A classificação de Património da Humanidade atribuída aos Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa, pela UNESCO, diz muito da história antiga desta região. Nas raízes de Vila Nova de Foz Côa encontra o homem paleolítico que, com modestos artefactos, vincou na dureza do xisto ambições e projetos do seu universo espiritual e material, fazendo deste santuário o maior museu de arte rupestre ao ar livre até hoje.
Os vestígios da ocupação humana, mais ou menos intensa, prolongam-se pelos tempos castrejos e romanos. Os escassos testemunhos do período suevo-visigótico e árabe garantem, contudo, a continuidade dos núcleos populacionais. Contrariando as vicissitudes próprias das terras fronteiriças nestas paragens, a vida comunitária revelou-se regular e contínua, a partir do séc. X.
O interesse régio e senhorial, no sentido de promover o povoamento e desenvolvimento desta região, foi confirmado através da concessão de cartas de foral aos habitantes das povoações, conferindo-lhes importância jurídico-administrativa. No século XIX, apesar de ter sido cenário de desordens, de perseguições e lutas fratricidas que acompanharam a implementação do liberalismo, a vila de Foz Côa assumiu a liderança do concelho, após vários condicionalismos que justificaram a substituição ou absorção de algumas sedes concelhias, nomeadamente as múltiplas reformas administrativas oitocentistas. Não obstante, os oito pelourinhos que resistem desde então, na área do atual concelho, testemunham a autonomia municipal e são o símbolo da ancestral vida comunitária na Região.
Se há Municípios com um grande acervo de valores patrimoniais, o de Vila Nova de Foz Côa está entre os primeiros. Tendo sido um concelho formado por vários outros antigos concelhos, acabou por agregar o seu importante património, num conjunto invulgar.
Além de possuir o maior sítio de arte paleolítica ao ar livre, pelo que é internacionalmente reconhecido, Foz Côa, preserva castelos, castros, igrejas, capelas, pelourinhos, solares, pontes e estradas romanas. Percorra as diversas freguesias e descubra o património arquitetónico e arqueológico existente.
Património Arquitectónico e Arqueológico - Lista resumida
- Ruínas de Calábria, Caliábria ou Calábriga;
- Igreja Matriz (séc. XVI);
- Solar dos Viscondes do Banho (barroco);
- Casa dos Condes de Almendra;
- Pelourinho;
- Igreja da Misericórdia (séc. XVI).
- Castelo (do período Leonês);
- Gravuras rupestres paleolíticas da Penascosa.
- Casa Grande (estilo barroco);
- Pelourinho;
- Capela de S. Sebastião.
- Gravuras rupestres paleolíticas da Quinta da Barca.
- Capela de N.ª Sra. da Graça (raiz românica).
- Igreja Matriz (de raiz românica);
- Solar Da Casa Grande (barroco) com museu de Etnografia e ruínas arqueológicas;
- Capela de N.ª Sra. da Conceição (1654);
- Capela de Sto. António (1622); Santa Bárbara (capela roqueira);
- Pelourinho (1789) ex-Domus Justitiae/1601)/; ex - Domus Municipalis (barroco, com armas de D. Maria I);
- Arquitectura rural;
- Complexo Arqueológico (Castelo Velho, povoado do Calcolítico e Bronze);
- Prazo, ruínas neolíticas, romanas e medievais;
- Calçada romana, entre outros.
- Povoado pré-histórico do Castanheiro do Vento;
- Pelourinho.
- Solar dos Assecas (com pedra de armas).
- Igreja Matriz;
- Bairro do Casal (arquitectura rural) com a Capela de S. João (séc. XVII).
- Cruzeiro (cúpula piramidal); Fonte da Concelha (séc. XVI);
- Solar dos Donas Boto (séc. XIX);
- Igreja Matriz;
- Pelourinho e antiga casa da Câmara e Tribunal;
- Gravuras rupestres paleolítico da Ribeira de Piscos;
- Museu e ruínas da Quinta de Santa Maria.
- Castelo (de raiz anterior à Nacionalidade);
- Igreja Matriz; Capelas de Sta. Eufêmia e Sta. Teresa;
- Casas judaicas;
- Sepulturas antropomórficas no Castelo;
- Inscrições rupestres romanas do Areal, Telheira e Conde (Ribeira Teja; lagares romanos no Arnozelo.
- Fonte da Mó (1829);
- Arquitectura rural (séc. XVIII).
- Arquitectura rural.
- Solar dos Donas Boto;
- Brasão da família Sampaio e Melo;
- Capela de S. Sebastião;
- Igreja Matriz;
- Fonte de cima (Cúpula piramidal, séc. XVIII);
- Fonte de Baixo (com brasão).
- Igreja Matriz;
- Solar dos Aguilares (barroco);
- Fonte dos cântaros;
- Castelo Velho (Bronze e Ferro).
- Pelourinho;
- Casa dos Albuquerques;
- Forno comunitário da telha;
- Arquitectura rural.
- Igreja Matriz (fachada manuelina);
- Pelourinho (manuelino);
- Caza Municipal;
- Capela de Sta. Quitéria (provável antiga sinagoga);
- Casa dos Andrades (com pedra de armas);
- Torre do Relógio, no sítio do Castelo;
- Capelas de S. Pedro e Sta. Bárbara;
- Capela de Sto. António (estilo barroco);
- Gravuras paleolíticas da Canada do Inferno;
- Gravuras paleolíticas da idade do ferro em Vale Cabrões e Vale José Esteves.


















